19 de out. de 2009

Saiba como funcionam os programas antivírus

Foram perguntas técnicas, mas relevantes. Certamente, quem sabe respondê-las faz um uso melhor da ferramenta que tem em mãos e, com isso, pode manter seu PC livre de problemas mais facilmente. Hoje a coluna traz uma explicação para cada uma das respostas, caso você tenha ficado em dúvida ou errado alguma questão. 

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O antivírus é responsável por detectar qualquer programa malicioso ou indesejado. Ferramentas antispywares dedicadas não são mais sempre necessárias. (Foto: Divulgação )

Uma “assinatura” é:

Uma informação usada para detectar pragas.Assim como a assinatura do nome identifica a identidade da pessoa, a assinatura de um vírus é o que o antivírus usa para identificar que uma praga digital está presente em um arquivo. A assinatura é geralmente um trecho único do código do vírus. Procurando por esse trecho, o antivírus pode detectar o vírus sem precisar analisar o arquivo inteiro. 
O que é a quarentena? 
É o local onde o antivírus armazena arquivos identificados como vírus. As assinaturas nem sempre são 100% confiáveis e podem detectar vírus em arquivos inofensivos. Ao deixar os arquivos suspeitos em um local isolado e seguro, o antivírus permite que os mesmos sejam recuperados mais tarde, se isso for necessário, e impede que as pragas realizem qualquer atividade maliciosa. Idealmente, os arquivos na quarentena são criptografados ou alterados de alguma forma para que outros antivírus não os identifiquem como vírus. Isso nem sempre acontece, e a quarentena acaba gerando conflitos caso dois softwares antivírus estejam em um mesmo PC – o que não é recomendado. 
Às vezes, antivírus cometem o erro de detectar infecção em programas legítimos, sem vírus. A isso se dá o nome de... 
Falso positivo. Quando um antivírus examina um arquivo, ele responde uma pergunta implícita – “esse arquivo é um vírus?” A resposta pode ser positiva (“sim, é”) ou negativa (“não, não é”). Quando um antivírus dá uma resposta positiva incorretamente, diz-se que ocorreu um “falso positivo”. Quando o antivírus deixa escapar um vírus, o termo é “falso negativo”. 

O correto a se fazer com um vírus que o antivírus não detecta é... 
Enviar o arquivo para a empresa antivírus. Se você sabe que o arquivo é um vírus e o antivírus não o está detectando, enviá-lo para análise é a atitude mais correta a se tomar. Muitos programas possuem opções em seus menus para realizar esse procedimento. Em outros casos, os sites das empresas disponibilizam um e-mail. Enviar os arquivos ao VirusTotal também funciona, porque ele redistribui a amostra para mais de 40 empresas antivírus.

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Algumas empresas não facilitam nada o envio de arquivos suspeitos, exigindo o preenchimento de extensos formulários, mas é o correto a se fazer. (Foto: Reprodução )

Heurística é...

Um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos. Muitos programas inclusive possuem nomes de vírus específicos para o que é detectado pela heurística. Um usuário que conhece bem o seu antivírus pode saber quando a heurística está agindo para enviar os arquivos suspeitos à companhia antivírus. O Norton AntiVirus, por exemplo, chama de “Bloodhound” o que é detectado com essa tecnologia; o NOD32, “NewHeur”. Uma detecção heurística, por ser genérica, também tem mais chance de ser um falso positivo. 
Não é um uso válido da quarentena... 
Isolar arquivos importantes contra infecção. A quarentena apenas serve para isolar as pragas digitais e não tem a finalidade de proteger arquivos legítimos contra infecção. 

 Fonte: G1

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