10 de nov. de 2009

Google, Mozilla e Opera atacam a Microsoft

Escolha seu browser: a Microsoft propôs incluir esta tela no Windows, mas os rivais não gostaram


Na Europa, Mozilla, Opera a Google atacam a proposta da Microsoft de oferecer um formulário para o usuário escolher seu browser no Windows.
A proposta da Microsoft foi uma resposta ao processo anti-monopólio iniciado em 2007 pela Opera. A empresa dinamarquesa alega que, por vir junto com o Windows, o Internet Explorer leva vantagem na competição contra outros browsers. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, achou que a Opera tinha razão e exigiu mudanças no Windows. Google e Fundação Mozilla aproveitaram a oportunidade e também entraram na disputa contra a Microsoft.
Depois de algum impasse, a Microsoft propôs incluir, nas cópias do Windows vendidas na Europa, uma tela para o usuário escolher que browser quer instalar. Os cinco mais usados seriam listados com os nomes dos fabricantes em ordem alfabética. A turma das janelas argumenta que, assim, os navegadores poderiam competir em condições iguais. Mas não é o que dizem a Opera e seus aliados. Os rivais da Microsoft têm até amanhã para registrar objeções na Comissão Europeia. Segundo o jornal New York Times, a tática das três empresas será apresentar queixas separadamente.
A Mozilla tem abordado o assunto num dos seus blogs. Ainda que a blogueira Jenny Boriss diga que se trata de opinião pessoal, o que ela escreve parece refletir a posição da turma da raposa. Os raposinos não se conformam com o fato de o Safari aparecer em primeiro lugar na tela de escolha. Uma das propostas de Jenny é que Firefox, Chrome, Opera e Safari sejam listados em ordem decrescente de participação no mercado, o que, obviamente, colocaria o Firefox em primeiro lugar. Segundo essa proposta, o IE, apesar de ter a maior participação no mercado, iria para o fim da fila.
Tanto a Mozilla como a Opera reclamam, também, do fato de a página de escolha do navegador aparecer dentro do Internet Explorer. Dizem que isso pode influenciar o usuário para que selecione o IE. O Google mantém segredo sobra as objeções que vai apresentar à Comissão Europeia. O caso será avaliado por Neelie Kroes, comissária de competição da União Europeia. Ela deve deixar o cargo até o fim do ano. É provável que apresente alguma resposta antes disso. Muita gente aposta que ela vai dar a vitória à Opera e aos seus aliados, obrigando a Microsoft a redesenhar a tela de escolha do navegador.

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