9 de nov. de 2009

Com Windows 7, Microsoft fecha cerco contra a pirataria do sistema

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Dias antes do início da venda oficial doWindows 7 para o varejo, a reportagem de PC World constatou que cópias piratas - ou não genuínas, como a Microsoft prefere denominá-las - podiam ser encontradas à venda pelas ruas da capital paulista.
O que pouca gente sabe, porém, é que os mecanismos antipirataria desenvolvidos pela empresa e  inerentes ao novo sistema operacional podem frustrar quem resolveu economizar e "investir" no produto.
A versão final e completa do Windows 7 ficou pronta no final de julho e cópias foram enviadas para os fabricantes de PC pudessem testar o novo sistema operacional e também instalá-los nas máquinas que começariam a ser vendidas a partir de 22/10, data do lançamento oficial do software. No início de setembro, usuários corporativos da plataforma também receberam cópias para teste.
Cada uma dessas cópias possui um número de ativação por contrato de volume (cada número representa a ativação para uma determinada quantidade de máquinas). A chave de ativação é a garantia do usuário de que adquiriu um produto legítimo.

Com as novas tecnologias de segurança que foram desenvolvidas para o Windows 7, a Microsoft é capaz, agora, de melhor controlar  essas chaves e também quais possam ter sido desviadas (ou até mesmo roubadas) durante este período e assim impedir que o sistema operacional possa ser atividao.  “Mesmo que o software apareça como ativado, em algum momento durante as primeiras utilizações será necessário validar o Windows. Daí pra frente, o sistema não irá funcionar corretamente”, explica o diretor de produtos de consumo e online da Microsoft Brasil, Osvaldo Barbosa Oliveira.
Mas a briga de gato e rato não para por aí. Uma das técnicas usadas por quem comercializa cópias não genuínas do Windows consiste em alterar algumas funções e fazer com que o sistema operacional acredite que a cópia já foi ativada.
Porém, a recém criada tecnologia de validação, permite que o Windows 7 faça uma autoverificação para se assegurar que o código não tenha sofrido alterações. Caso alguma divergência, o software automaticamente mudará seu status para "não genuíno" e passará a não funcionar corretamente.


Incentivo à legalidade
Para a compra do Windows 7 original a Microsoft aponta dois caminhos. Quem possui um PC mais antigo, com Windows XP instalado e cuja configuração é incompatível com o requisitos do Windows 7, o melhor é partir para um equipamento novo que traga o novo software pré-instalado. E no caso de o equipamento suportar a migração, resta a saída de comprar apenas o software, aproveitando as facilidades para parcelamento disponível nas grandes lojas de varejo.


“Em um PC novo, o Windows 7 representa 10% do valor total. Não vale a pena comprar uma máquina sem sistema [operacional], que vai ser somente 10% mais barata, adquirir um software pirata, ter de correr todos os riscos de segurança e arcar com um sistema instável”, afirma Oliveira.
A questão da segurança, apontada pelo executivo, está relacionada ao fato de que cópias ilegais de sistemas operacionais (e também de outros aplicativos) podem trazer softwares maliciosos, como spywares que roubam senhas, malwares que degradam o desempenho e deixam o sistema instável. Além disso, o usuário de uma versão não genuína de um software não pode contar com recursos extras e atualizações que o fabricante possa divulgar. A Microsoft divulga tais atualizações mensalmente, processo conhecido por Patch Tuesday.
Outra vantagem que somente o usuário do Windows original tem é a possibilidade de usar, gratuitamente, o antivírus Microsoft Security Essentials, serviço de suporte para a instalação do novo sistema operacional e a opção, no caso dos usuários das versões mais completas do software, do Modo XP, que permite rodar de forma nativa aplicações desenvolvidas para o ambiente XP e que, de outra forma, não seriam compatíveis com o novo software.
Fonte: PC WORD







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