– Nós estamos ficando inchados e enormes. E isso é um problema – declarou Torvalds.
Segundo o site The Register, a queixa principal é com a engorda que o kernel sofre a cada novo release. A cada lançamento, mais recursos e mais código, afastando o Linux da ideia original.– Às vezes é um pouco triste que nós não sejamos mais o kernel racionalizado, pequeno e hiper-eficiente idealizado há 15 anos... E cada vez que nós acrescentamos recursos, a coisa só piora.
Apesar das queixas, Torvalds enfatiza que a estabilidade não é um problema para o Linux. Além disso, segundo Torvalds, os desenvolvedores estão achando bugs e falhas num ritmo mais rápido do que a inserção delas, apesar dos acréscimos de código.
Para se ter uma ideia da “engorda” do pinguinzinho, por ocasião de seu lançamento, em 1994, o Linux 1.0 tinha 176.250 linhas de código. Na última versão (2.6.30), de junho passado, as linhas foram para 11.637.173 – 66 vezes mais que o original.
E a concorrência, você se pergunta? Segundo a PC Pro, o Windows Vista tem 50 milhões de linhas de código.
Fonte: Infosfera
Esse "problema" é necessário. Sem acrescentar novos recursos o Linux estaria restrito a certos nichos e longe dos PCs das massas.
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